Uma das perguntas que mais ouvimos em nosso dia a dia como corretoras é se aceitamos permuta.
Em meio a crise, os bons corretores passaram a trabalhar com permuta para evitar a estagnação do mercado imobiliário.
Então hoje vamos falar um pouco como temos feito para conseguir criar um negócio a partir de uma demanda tão difícil!
A situação mais comum ocorre quando alguém coloca seu imóvel à venda e os interessados oferecem outro imóvel e complementam o valor, seja com recursos próprios, seja com alguma modalidade de financiamento.
No mundo ideal, os imóveis seriam do mesmo valor e não seria necessário complementar o valor nem muita negociação, mas isso é raríssimo.
Por esse motivo, a permuta não é uma tarefa fácil e requer bastante habilidade do corretor, pois exige diversos cuidados para essa trabalhosa transação imobiliária dar certo.
Abaixo, explicamos o caminho dessa trajetória em um cenário que os compradores e vendedores já entraram em acordo com relação aos imóveis envolvidos na permuta:
1. Será necessário que ambos imóveis envolvidos na permuta sejam tratados como duas vendas, ou seja, certifique-se de que as certidões de todos os envolvidos nas operações estejam corretas;
2. Não se esqueça do lucro imobiliário. O bom corretor saberá informar em que situações haverá incidência desse imposto, que por sinal é bem salgado: 15% sobre a diferença entre o valor que seu imóvel está declarado para a Receita Federal e o ganho auferido na operação da venda;
3. Não esqueça a comissão do corretor! Depois dessa operação complexa, as vendas que envolvem permuta são remuneradas por ambas as partes.
4. Lembre-se que é imprescindível registrar os dois imóveis no cartório de registro de imóveis. Já dizia o ditado: “só é dono quem registra”.
Se você seguir esses quatro passos seu negócio envolvendo permuta ficará mais descomplicado!
Em breve traremos mais dicas sobre negociações imobiliárias.
Até a próxima!